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Textos Atuais


Muitos se prendem na dúvida de que, se realmente Deus existe, não existiria maldade, e usam este argumento como fundamento de sua descrença. Porém, se analisarmos esta referência com mais intensidade, veremos que esta justificativa não poderá ser mantida, pelo fato da própria Escritura julgar este argumento como contraditório.

No livro de Gênises, Deus diz ao homem, que "seria tentado pelo próprio desejo, mas cumpriria a ele dominá-lo", em uma outra versão, o início da passagem foi traduzida como: "se tivesse feito o certo estaria sorrindo". Já no livro de Deuterônomio, Deus o apresenta dois caminhos, o do bem e o do mal, e aconselha-o a seguir pelo o do bem, porém dá-lhe a liberdade de escolher. Deus faz uma distinção entre o certo e o errado, o bem e o mal, e apresenta ao homem a oportunidade da escolha.

Vê-se aos montes, a necessidade de lutar por uma causa, e se sentir parte dela. Essa necessidade se origina da vontade de se afirmar, e dizer que é alguém. Normalmente as causas aderidas, são sempre "contra" um órgão de grande poder, ou uma instituição que tem prejudicado de alguma forma algo ou alguém. Desde o começo da criação, até os dias de hoje o homem tem "lutado" contra o mal, e a favor do bem. Este sentimento é intrínseco, e encontra-se dentro de cada um.

Porém, vemos inúmeras tragédias e desigualdades que ainda reverberam em nossa sociedade, tais surgiram como consequências das escolhas gananciosas do homem. Cientificamente e teologicamente falando, os primeiros grupos humanos surgiram no continente africano, por esta causa, teriam mais tempo de se desenvolverem, porém nos dias de hoje, a África é considerado um dos continentes mais pobres do mundo. As maiores causas, são a exploração e a má distribuição das riquezas, que acabam ocasionando guerras, fome, desnutrição e morte. Ou seja, as escolhas feitas pelo o homem são capazes de ocasionar malefícios, ou benefícios.

O que quero dizer, é que a escolha é nossa, e a consequência também! A maldade existe, não por Deus ser mau (ou por ele não existir), mas por oferecer ao homem a liberdade de escolha. Às vezes pode ser mais fácil terceirizar a culpa, porque assim, ninguém fica com a responsabilidade de solucionar o problema, porém para não ter que solucionar o erro, o certo é não cometê-lo, mas se já for tarde, devemos nos conscientizar dele, e corrigi-lo.

As perguntas feitas pelo homem, sobre a maldade que existe, é consequência do próprio. Nós como cristãos, devemos estar cientes desta realidade e agirmos como agentes de transformação, para que deste modo, viemos a colher as consequências positivas de nossas decisões, e as futuras gerações usufruírem daquilo em que tanto lutamos.

Até os tempos de hoje, a igreja se questiona sobre o que seria o espinho na carne do Apóstolo Paulo, porém a Bíblia não relata de forma clara. De acordo com alguns estudiosos, alguns pontos bíblicos nos levam a conclusão de o que este espinho seria.

No livro de 2 Coríntios 12, o Apóstolo Paulo diz: "para que não me exaltasse pela excelência das revelações, foi me dado um espinho na carne". "Acerca da qual orei três vezes ao Senhor, para que tirasse de mim, e disse-me: A minha graça de basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza".

De acordo com alguns estudos, teólogos afirmam que uma das definições que mais se aproxima com as citações bíblicas, sobre o que seria este espinho, se encontra em Atos 9:16, quando o próprio Senhor diz ao profeta Ananias acerca de Paulo: "Eu lhe mostrarei o quanto se deve padecer por meu nome". Ou seja, o sofrimento que Paulo passaria por amor ao Senhor, seria o espinho em sua carne.

Porém esta não é a única evidência, outros estudiosos afirmam que o espinho seria uma tentação incessante, ou uma doença intratável, ou até mesmo problemas de linguagem. Porém, ninguém pode afirmar ao certo, mas é provável que fosse uma aflição física.

Além disso, a bíblia não diz de forma clara o que o espinho seria, e o porque Deus não livrou Paulo dele, porém diz claramente a razão pelo qual existia.

Existia um propósito do espinho em sua carne, vemos isto em 2 Coríntios 12, quando Paulo pede três vezes ao Senhor para o livrar dele, e seu pedido é negado. Ainda neste capítulo, vemos a razão pelo qual este espinho existia, para que Paulo não se ensoberbecesse com a grandeza de suas revelações.



De acordo com o livro de Ezequiel, Lúcifer era um querubim ungido, cheio de sabedoria, formosura e perfeito em seus caminhos. Era chamado de "sinete da perfeição", que de acordo com a nova versão internacional é traduzido como "modelo de perfeição", ou seja, Lúcifer era considerado o modelo perfeito da criação de Deus.

Uma curiosidade na criação de Lúcifer, é que no livro de Ezequiel, a descrição de sua vestimenta é muito parecida com a do sumo sacerdote (Êxodo 28), que representava Jesus Cristo, das doze pedras usadas pelo sumo sacerdote, dez delas eram usadas por Lúcifer. Mais do que qualquer outro anjo, não somente nas vestimentas, mas também no caráter, Lúcifer era o mais parecido com Jesus.

De acordo com o livro de Isaías, Lúcifer foi expulso do céu e atirado a terra, devido a corrupção de seu coração, pois dizia: "Erguerei o meu trono acima das estrelas de Deus, serei como o Altíssimo." Lúcifer achou que tinha o direito a tudo o que Jesus tinha, tanto que desejou o seu lugar, e se corrompeu por isso.

Um dos motivos de sua queda, foi justamente a troca da sabedoria, formosura e perfeição que possuía, pela vontade de ser como Deus, e ter um trono acima do dele. Salmos 119:96 diz que até a perfeição tem seus limites. Lúcifer, mesmo sendo perfeito em seus caminhos, decidiu transgredir, cometendo o erro que o levou a expulsão.

Diferente de Adão e Eva, quando Lúcifer transgrediu, não houve a oportunidade do perdão, pois Lúcifer era o modelo perfeito da criação, ou seja, ele tinha o conhecimento do que estava fazendo, e se corrompeu por escolha. Já Adão e Eva foram levados ao erro, foram enganados pela serpente. Eles não sabiam o que estavam fazendo, por esta causa, receberam a oportunidade da reconciliação.

Uma de minhas sensações preferidas é a quietude da madrugada, uma mistura de paz, mansuetude e solitude. Me sinto como que acordado, porém dentro de um sonho. Sabe aquela sensação de êxtase? Então, é assim que me sinto.

Existem certas sensações que só sentimos em horas e locais específicos. Porém, aprendi que com Jesus não é assim. Não precisamos esperar a madrugada chegar, para usufruirmos de um pouco de paz e quietude. Uma coisa que ando aprendendo, é que Jesus tem personalidade própria, e ama nos surpreender.

Nesta relação, tenho aprendido a olhar os dois lados da moeda, ou seja, nossa relação com Jesus não se resume somente no eu, mas nEle também. O que quero dizer, é que Jesus tem personalidade, e faz questão de se achegar a nós, de se relacionar conosco. É um relacionamento de uma via de mão dupla. 

Ser cristão, não tem haver somente com dogmas e doutrinas, mas também, em se relacionar com Jesus, assim como Ele se relacionava com o Pai, ou como nós nos relacionamos com um amigo. Minha sensação preferida, não está mais contida nas madrugadas, agora sei que posso usufruir dela em qualquer momento, pois aprendi que Jesus é muito mais que uma religião.

Às vezes o que mais precisamos é respirar fundo, contar até dez e descansar. Muitas vezes nos pegamos cansados e sobrecarregados, pois são muitas as cobranças e preocupações, mas ao invés de pararmos e tirarmos um descanso, fazemos justamente o contrário, nos ocupamos com mais afazeres, dobrando o estresse e piorando a nossa situação.

Uma vez, Jesus chegou na casa de um mulher chamada Marta, e sua irmã Maria, senta aos pés do Senhor, afim de ouvir o que tinha a dizer, porém Marta se incomoda, pois encontrava-se atarefada, e disse ao Senhor: "Não se importa que minha irmã me deixes sozinha com o serviço? Diga a ela para me ajudar." E Cristo responde com muita sabedoria: "Marta, Marta! Você está preocupada e inquieta com muitas coisas, porém uma apenas é necessária. Maria escolheu a melhor parte, a qual não será tirada."

São muitas as cobranças, e são elas que nos sobrecarregam, ao ponto de querermos continuar com o serviço mesmo esgotados e sem forças. Não sejamos como Marta, que encontrava-se preocupada ao ponto de perder a paz, sendo que uma só coisa era necessário: descansar. Ás vezes, o melhor a fazer é parar tudo, fechar os olhos, e descansar aos pés de Jesus. Muitas coisas nos podem ser tiradas, porém a melhor parte (descanso) nunca será.




Me impressiono com a capacidade da massa evangélica depositar em pessoas, ao invés de Cristo, sua expectativa de vida cristã. Transformando um tropeço, um pecado ou uma necessidade de libertação de uma pessoa, no assunto mais comentado do Twitter.

Este mesmo povo que elogia, exalta e dá fama a alguém, são os mesmos que de um dia para o outro os transforma em vilões e em hereges. O fato da Igreja ainda não saber lidar com o pecado e com os escândalos denúncia a sua imaturidade, e sua distância do entendimento da graça de Cristo.

Que não sejamos como os doutores da lei, ou como os sacerdotes que Cristo tanto exortava. Estes, possuíam conhecimento, porém não usavam para benefício do povo, pelo contrário, colocavam leis pesadas demais, que nem eles mesmos eram capazes de cumprir, aumentando ainda mais o fardo do povo, impedindo o acesso a Deus.

Não sejamos imaturos ao ponto de não conseguirmos discernir as pessoas, e o tempo que estamos vivendo. Não sejamos religiosos que possuem conhecimento, mas os usa para a condenação, mas sejamos CRISTÃOS: pequenos Cristos na terra. Aqueles que entendem o real propósito da redenção de Cristo, que não se escandalizam, mas encontram-se firmes na rocha inabalável que é Jesus.

Aquele que está de pé, não tem que tomar somente cuidado para não cair, mas também, estender a mão para levantar aquele que caiu.

Uma vez ouvi: "o que um pouco de esperança, é capaz de fazer na vida de quem não tem nenhuma". Nunca mais esqueci esta frase! E me lembrei desta passagem: "Jesus raiou a sua luz em quem se encontrava nas trevas, a sua luz brilhou em quem estava na sombra da morte." (Mt 4:16)

A esperança é um plus para continuarmos perseverantes, um motivo para continuarmos crendo, uma injeção de ânimo para continuarmos na caminhada. Sem esperança não há expectativa de vida, nem de futuro.

A parábola do leproso, é um exemplo claro da esperança que Jesus trouxe. Em meio a sociedade judia da época onde Jesus se fez presente, era comum a exclusão e segregação entre os considerados enfermos e leprosos, pois eram vistos como amaldiçoados, ou como aqueles que deveriam pagar pelos pecados.

Por esta causa, muitos eram marginalizados, viviam excluídos, sem perspectiva nem esperança. Porém, um leproso se ressaltou, e sua história foi escrita e marcada nos evangelhos. Este, ao ouvir e ver o que Jesus fazia, teve esperança e creu que seria curado. O leproso se encontrava na sombra da morte, mas a luz de Cristo raiou, e dissipou as trevas que o cobria, o curando e libertando para uma nova vida.

Veja bem, as obras de Jesus injetou ânimo no leproso. Os seus sermões junto com suas ações foram capazes de invadir aquele coração desesperançoso com luz, mudando a situação daquele homem, e o concedendo uma vida em liberdade.

"Ninguém acende uma candeia e a coloca debaixo de uma vasilha. Pelo contrário, coloca-a no lugar apropriado, e assim ilumina a todos os que estão na casa. Assim brilhe a luz de vocês diante dos homens, para que vejam as suas boas obras e glorifiquem ao Pai." (Mt 5:15-16)

A luz de Cristo é a esperança para quem se encontra nas trevas. Assim como Jesus, devemos fazer nosso papel como igreja/candeia. Não devemos nos esconder, mas devemos estar visíveis, para aqueles que se encontram nas trevas, enxergarem em nós o que enxergamos em Jesus!